quinta-feira, 1 de abril de 2010

Os Grandes Aceleradores.

Depois de ter tido uma adolescência bem agitada pelas festas, alcool, sexo e drogas, ele se arrependeu e decidiu ir a igreja. Lá ele conheceu a palavra da Bíblia.


Algum tempo depois ele percebeu que não concordava com muitos dos dogmas e deciciu seguir seu próprio caminho, com seus próprios pensamentos, conclusões e crenças.

Pensava ele que a raça humana seria extinta uma hora ou outra, independentemente de aquecimento global ou qualquer outro problema ambiental. Era o destino natural de todas as espécies do planeta Terra.

Os dinossauros foram extintos. Por que os humanos iriam durar para sempre? Logo eles que alteraram todo o ecossistema em que vivem, destruindo o mesmo e acelerando o processo de modificação natural da Terra que daqui a milhares de anos iria acabar com os humanos.

Os humanos diminuiram seu tempo na Terra.

Então ele procurou dentro de si mesmo o porquê, e chegou a conclusão que o que move os humanos é a ganância, o egoísmo, o desejo por poder e outros sentimentos que a igreja que ele frequentava dizia serem ruins. Do mesmo jeito que "ela" dizia que o sexo só pode ser feito após uma junção espiritual e que após essa junção dois seres se tornam um só para todo o sempre.

Dentro da cabeça dele, uma guerra era travada.

Esses sentimentos que a igreja e grande parte da sociedade olhavam com horror, eram instintos naturais dos seres humanos que eram reprimidos pelas leis sociais e que todos, pensava ele, tinham um pouco de todos esses crimes sociais dentro de sí. Mas se deixavam reprimir e passavam também a reprimir. Além de mentir e se esconder.

Então era clara a conclusão dele: A igreja está errada.

Porém, esse seu novo ponto de vista não diminuiu nele a fé em Deus. Então ele agora iria servir a Deus e não aos homens. Mas o que Deus realmente quer? Não há como saber. Não se pode confiar em palavras de homens, então como ter acesso a verdadeira palavra?

Ele tinha total certeza da existência de Deus. Ele olhava e sentia a natureza e via que era tudo muito perfeito para ter sido apenas uma obra do acaso. Um animal que morre, volta para a terra, serve de alimento para outros animais, serve de humus para plantas. Nada é desperdiçado. Para um leão comer, algum outro animal será sacrificado. E todos, sem excessão tem alguma função na Terra.

Deus fez a natureza. E Deus não é bonzinho. Ele é justo e equlibrado.

Deus fez a natureza, Deus fez os humanos. Deus fez os humanos do jeito que eles são.

Então qual seria a função dos seres humanos, levando em consideração seus instintos reprimidos?

quarta-feira, 24 de março de 2010

A atuação da natureza no amor

Um novo amor, que de tão novo engatinha no quintal
pelas do jardim. aos olhos apaixonados dos pais,
onde a inocência toma conta, um casal de crianças
descobrem o carinho e as orquídeas no jardim...

o reencontro de namorados que antes distantes
agora apreciam as árvores do passeio publico,
o lago, os pássaros, a brisa...os abraços e beijos...
a despedida da saudade naquela tarde de domingo...

lembra da lua, que observava cada caricia...
noite de litoral, areia de praia, vento fresco
gosto de marisia salgando o beijo...
a pele, os fios de cabelo...

todos os elementos admirando o amor
cada paisagens que encanta os olhos e os corações...
mesmo distante, ao ver as estrelas...
esperando e desejando matar a saudade...

e a natureza não só inspira o amor
ela vê o amor como sua própria filosofia
demostrando ódio de um amor não correspondido
em desastres e catástrofes, amor doentio e paranóico.

Há lagrimas na melancolia da chuva
o fim do romance...num triste adeus,
ou um começo selado sobre maravilhosos...
beijos molhados...

Amor descontrolado, de múltiplas reconciliações...
quando se faz as pazes, doce furto fresco tirado da árvore...
mergulho no mar, banho de cachoeira...à dois...
a ntureza nos ama também, a cada dia, possessivamente.

quinta-feira, 18 de março de 2010

O esboço da ultima queimada...

A árvore irritada: onde vai o homem sem mim? Avoado e com o ego na ponta da lingua,
vai tropeçar em suas próprias mentiras...
O fogo, com um sorriso no rosto: ele não lembra de si mesmo vai lembrar de você, uma árvore velha, sei que ele sentira sua falta ao ver as cinzas.
A árvore: nós já o chamamos pelo seu nome, mas sua ganância o ensurdeceu, e agora alguns milhões de anos serviram para trazer a vida de volta...
O Fogo: o homem corre e eu já o vi cansar, talvez ele desista de correr e volte...acho que foi atrás da tal tecnologia mas ela é para poucos, assim como a sabedoria e a paz...(risos) talvez ele ainda não tenha nada de valioso, por isso corre assim, e cai...
A árvore, já quase totalmente em cinzas: então terá que alcançá-las, porque o tempo cobra de todos, até de mim, e eu já cumpro aqui meu destino...(morre).
(o homem retorna exausto)
O fogo não satisfeito: agora só restaram você e eu...quem queimarei agora, homem?

Uma breve percepção da espontânea arte natural



Em muitas manhãs de outono elas começam
a mesma sinfonia de sempre.
Aquela que é composta pelos passos de quem as pisa
secas e sem vida...
São apenas folhas...

Pode se dizer que se trata da bela e fria melodia dos mortos.
O compositor, um místico querendo se revelar
através de passos de todos:
Pessoas boas e outras nem tanto...
Homens e mulheres, crianças e idosos...
Ricos e pobres, loucos e gênios.

Em um pavimento da grande cidade,
sem nenhuma atenção ou público,
são só folhas. De uma mãe sem filhotes nem ninho.
E nem sequer estão vivas...

Mas sua musica tão misteriosa e sensivel
nos mostra que vivemos a mesma vida que elas.
E no subconciente a música nos passa uma revelação:
"Temos" uma grande terra e essa terra nos tem...

A Natureza com sua arte tão inocente
pinta e esculpi suas paisagens fantásticas
por si só transmuta filosofia ao vento...
sob a visão, o sol e a lua, sem a guerra dos outros "elementos".

Dentro de seu nuclear aspecto
há um romance cósmico
e em suas sinfonias sobram tristezas e alegrias
por notas divinas e infinitas...
e nós sem perceber participamos sempre...
sem querer...
como pelas folhas secas
que é o minimo que a terra possui
mas são o despertar de uma essência
de outonos e outonos, de muitas cidades...
pisadas por pessoas e pessoas...